Venho agradecido dos comentários amigos que recebo. E querendo que estejam sempre, venho com mais essa. (vocês entenderão!)
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Acho formidável quando, dependendo dos contextos, essas duas palavras modificam as relações humanas. Não querendo aqui ser o poeta do encontro das palavras, mas, pergunto-lhes por que, agora, pensarmos em ausência e presença?
Primeiro respondo que essa reflexão trará para perto de nós maneiras de lidarmos melhor com o buraco do nosso meio: essa vida.
Ao olhar a natureza das cores, das sombras e dos sabores, é possível entender como um pouco de ausência e de presença fazem toda a diferença. Imaginemos se num belo dia de sol tivéssemos menos horas para desfrutá-lo? Com certeza a ausência dessas horas traria pouco sentido à presença de tanto sol, não é? Ou se no momento em que ele se põe pudéssemos estar presentes para apreciar tamanho espetáculo? São poucos os que, nessas horas, assinam tal lista de presença.
Fico ainda a pensar como faz sentido que a presença dos sorrisos, abraços, suspiros é o sinal de que as dores não se fazem presentes. Nesses casos, é preciso enxergar sob a ótica da ausência o valor que a presença das coisas tem. Ou se puder, fazer o contrário. Como se na hora em que nos despedimos do melhor amigo quando ele vai embora de nossa cidade, uma ausência iminente fizesse com que o tempo passasse lentamente e tivéssemos mais tempo para desfrutar a presença dele. Na fuga da presença, a ausência assume um lugar poderoso dentro da gente e se converte em saudade. E, ziguezagueando, verifico que, apesar do desejo da presença ser maior, a ausência é imperiosa. Justifica-se porque somente a falta machuca, constrange, adverte. Ela se espalha no momento em que ficamos sozinhos e apertam-se as dores, negando-se a mesma ausência. Coitados daqueles que se “divertem” na escassez dos seus dias. Ou talvez aqueles que, no afã de sufocar as ausências, abarrotam-se de coisas a fazer e deixam o stress estar presente.
Confesso que isso, esse jogo, não tem fim. No entanto, sugiro que olhar a vida por qualquer desses ângulos exige cuidado. Se é sorrir para não chorar, ou sofrer para não amar, ou mentir para não contar, tudo isso é deveras perigoso. Se num momento estamos e, num outro, o vento nos leva pra longe, importa que sejamos. O importante de hoje é que tenhamos cuidado ao perceber que a presença de algo já não é o que era, ou seja, o novo sentimento é uma ausência presente.
Primeiro respondo que essa reflexão trará para perto de nós maneiras de lidarmos melhor com o buraco do nosso meio: essa vida.
Ao olhar a natureza das cores, das sombras e dos sabores, é possível entender como um pouco de ausência e de presença fazem toda a diferença. Imaginemos se num belo dia de sol tivéssemos menos horas para desfrutá-lo? Com certeza a ausência dessas horas traria pouco sentido à presença de tanto sol, não é? Ou se no momento em que ele se põe pudéssemos estar presentes para apreciar tamanho espetáculo? São poucos os que, nessas horas, assinam tal lista de presença.
Fico ainda a pensar como faz sentido que a presença dos sorrisos, abraços, suspiros é o sinal de que as dores não se fazem presentes. Nesses casos, é preciso enxergar sob a ótica da ausência o valor que a presença das coisas tem. Ou se puder, fazer o contrário. Como se na hora em que nos despedimos do melhor amigo quando ele vai embora de nossa cidade, uma ausência iminente fizesse com que o tempo passasse lentamente e tivéssemos mais tempo para desfrutar a presença dele. Na fuga da presença, a ausência assume um lugar poderoso dentro da gente e se converte em saudade. E, ziguezagueando, verifico que, apesar do desejo da presença ser maior, a ausência é imperiosa. Justifica-se porque somente a falta machuca, constrange, adverte. Ela se espalha no momento em que ficamos sozinhos e apertam-se as dores, negando-se a mesma ausência. Coitados daqueles que se “divertem” na escassez dos seus dias. Ou talvez aqueles que, no afã de sufocar as ausências, abarrotam-se de coisas a fazer e deixam o stress estar presente.
Confesso que isso, esse jogo, não tem fim. No entanto, sugiro que olhar a vida por qualquer desses ângulos exige cuidado. Se é sorrir para não chorar, ou sofrer para não amar, ou mentir para não contar, tudo isso é deveras perigoso. Se num momento estamos e, num outro, o vento nos leva pra longe, importa que sejamos. O importante de hoje é que tenhamos cuidado ao perceber que a presença de algo já não é o que era, ou seja, o novo sentimento é uma ausência presente.
2 comentários:
"Se num momento estamos e, num outro, o vento nos leva pra longe, importa que sejamos."
Que bom que pude estar com você.
De agora em diante você será comigo.
Lindo
Uhuu!! Parabéns pelo textoo
mtoo bom msmoo.
AbraçoO
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