Depois de algum tempo...
I'm here.
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Tenho sido capaz de pensar sobre questões que são antes de íntimas, coletivas. Elas falam sobre aquilo que eu e você inconscientemente produzimos ou nos deparamos.
Somos uma sociedade marcada pelo racionalismo, pelo complexismo, pela imperfeição. Mas o que poucos teorizam é o fato de sermos o resultado de muitos de nossos problemas. No entanto não são problemas particulares. Trazemos consigo os problemas da humanidade.
Há um celeiro de problemas irrespondíveis no mundo que as pessoas insistem em esquecê-los. Mas quem os dará conta?
Continuemos.
Se eu sou o resultado melhorado de experiências genéticas bem sucedidas, de, segundo a lei da adaptabilidade, resultado de um organismo melhorado biologicamente, sou o elemento final de uma série de evoluções fisiológicas.
Seguindo ainda essa linha de raciocínio, entende-se que os problemas que meu pai tivera na infância, ele conseguindo resolvê-los, repassara esse saldo para mim num processo psico-evolutivo. Impossível?
Sei que ainda é cedo para ficarmos acertando tais coisas. Mas se o vantagismo biológico, a mudança celular, e até mesmo as emoções são passadas de geração em geração biologicamente, porque as idéias não seriam? E junto com elas as perguntas insolúveis?
Saber que em todas as culturas elementos como o sorriso, a afirmação (mesmo que não hajam contatos próximos) as afirmações de Darwin nos são úteis quando nos predispomos a estudar o caos contemporâneo. Todos nós somos equipados diariamente de informações que urgem em respostas objetivas a todo instante. Mas se as respostas não vêm e os problemas continuam, quando eu morro, eles morrem comigo? São essas as perguntas às quais me refiro. O lixo contemporâneo e essa época maluca de ceticismo dizem que na nossa época as grandes narrativas já se foram. E que é a vez do ineditismo. Mas continuo batendo na tecla de que sou sim o resultado de problemas mal-resolvidos dos meus pais. Problemas fecundos que merecem respostas nesses dias de hoje. E que se não houver eliminação de dúvidas seguirão insistentemente até chegar em gerações futuras e desaparecem sob a forma de respostas plausíveis e concretas na sociedade do esquecimento.
A lei dos nossos problemas
domingo, 13 de abril de 2008
Postado por Mota às 07:56
4 comentários:
presente!
digo... e "re-digo".... sempre brilhante! =]]]
Encontrei seu irmão gêmeo ontem! no show da Céu!
foi ótimo! matei as saudades que me matavam
kkk!
beijão!
Diggo disse então está dito!!! rsrs Falando sério, maravilhoso este texto Diggo! Interessantíssimo! Parabéns! Kissoca...
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