Peço perdão aos meus ilustres leitores-amigos pela ausência. É o limite do artista.
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Comecei a cantar flores de outono enquanto você só me trazia invernos. Comecei a lhe contar segredos enquanto você tapava o sol com uma peneira. E quando eu queria vento, você só me trazia águas.
Resolvi seguir seu curso, embora condenável.
Virastes chuva. Caía de cima. Mas eu me perguntava: por que não chovias de maneira adequada? Por que não sentias o que deverias sentir?
E hoje, por que essa água toda não ousa me invadir por dentro, ao invés de ficar só respingando vergonhas?
E nesse momento olho pra você. Você cai. Você deságua.
Você me trazendo imagens feias todos os dias, achando bem que eu vou me importar com isso. Pois bem, não vou.
A água suja pode cair no meu quintal, mas água é corrente. Ela bate e vai embora.
Não deixe essa água condensar-se e virar pedra. Não permita ser icebergueada e ir-se para o Norte.
Ô meu bem, eu não serei a represa que esse seu rio procura.
Só serei o oceano que espera seu mar.
Vem como chuvarada
terça-feira, 1 de abril de 2008
Postado por Mota às 07:37
5 comentários:
olá querido passando pra vsitar seu novo lar!!Lindo os texto^^ Parabéns!bjaum
arram,
parfect.
e os peixinhos que nadam no mar...serão poucos perto dos beijinhos q vou te dar quando te encontrar..r.s.
digginíssimo! meu amigo! saudades!
ei...deixa a água virar gelo, que vc usa para fazer caipirinha ;)
beijos, querido!
Lindo...amei!
Vc sabe q sou sua fã!rsrs
Bjx Digo!
Digoooooooo que texto lindo, viu!?Amei a sua conclusão.
Quando digo que vc é especial, você não acredita ;)
Estou com SAUDADES de você!Muita mesmo!
Cuide-se e qualquer coisa, estou aqui a disposição!
Beeeeeeeeeijos da moranguinho =)
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