Vi quando eu passava situações complexas, meus dias recheados de saudades. Olhei pras estrelas e pedi ao anjo bom que me desse uma luz. Ele me disse que luz ele não tinha, que ele me daria um astro.
E eu teria que cuidar dele como se fosse meu hemisfério esquecido, meu outro lado da vida que ainda estava por vir, cuidaria como se fosse meu elo perdido!
Revi as estrelas e passei os dedos no papel. Ele tomou forma. E cores. Tinha um aspecto enigmático, como desses galãs de filmes suburbanos. Mas era um artista.
Um artista caído na rede, um artista dizendo um ‘oi’ de uma forma tão simples. Um artista que apreende o confuso. A mão na arte de se entregar.
Perguntava-me se era o nariz vermelho do palhaço que aumentava sua graça... ou se a sua ciência de vida que era espetacular? Mas, meu artista não cabia em conceitos. Duvidada-se. Ampliava-se.
Disso, senti temor. Meu artista tinha outras desventuras. Desconversava. Ria. E eu lembrava.
Lembrava do tempo que viria.
Na cadeira do quarto (o menino) resumia-se. Não queria parecer tão grande, tão difícil. Ele queria quebrar as correntes. Só as correntes. Só queria a violeta despontando no peito. Dizer te amo. Queria uma resposta. Tenho vinte.
Mãe, vi um artista!
sábado, 22 de março de 2008
Postado por Mota às 17:07
2 comentários:
eu odeio as catracas, mas gosto de você, primo.
Digooooo... nem acredito que estou tendo a honra de ser uma primeiras a comentar por aqui... (Yu passou na minha frente) rs
Pois eh... tenho certeza q esse blog vai ser um sucesso... e espero q nao soh o blog, mas toda sua carreira seja de sucesso! Talento nao falta né?!
Beijoooosss beijoooos
Thay
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