Num sei...mas o texto passado revelou-se confuso.
Pardon moi.
Mas eu falo mesmo. Deixai a preguiça.
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Naqueles dias chatos e sem luz a vontade que tem-se é que uma abelha rainha pouse na cabeça e chame as operárias ao trabalho. Preciso de gente.
E quando nada acontece, lembra-se que esse jeito cabuloso de se afastar mais é resultado de uma esfoliação genética, dizem os cientistas.
A cada minuto, menos íntimos nos tornamos. Menos da minha-sua vida sei.
Relações tão feitas distantes. Homens e mulheres que nem as bocas abrem.
Chamemo-nos: é hora de contarmos fofocas sobre a vida alheia!
É hora de abrirmos o verbo. De inventar estórias e estar pronto para a briga.
Digo, com isso, que pimenta é refresco.
Nessa hora, abre-se o circo e soltam-se os leões.
Vamos tornar mais quentes esses dias de chuva. Fazer soar áspero o doce som da quietude. Ô gente, tragam-me ruídos no café.
Vamos dizer aos quatro ventos que ser humano não é normal. E que só as plantinhas são razoáveis nesse mundo. Dançam e se divertem e nem precisam se culpar. De resto, todo mundo é o mesmo pote, sempre.
Em nós, é tudo culpa do córtex.
(E quem matou quem? E quem quebrou o pote de pimenta?)
Pimenta é refresco
quarta-feira, 26 de março de 2008
Postado por Mota às 05:56
5 comentários:
simplesmente essencial pra literatura popular brasileira esse texto!Ah...e só é quando é nos olhos dos outros mesmo...xD
"Preciso de gente."
eu também. Que grito desesperado por atenção!
amei a metafora da abelha ;D
"Chamemo-nos: é hora de contarmos fofocas sobre a vida alheia!
É hora de abrirmos o verbo. De inventar estórias e estar pronto para a briga.
Digo, com isso, que pimenta é refresco."
Digo, always using the rigth words in the rigth way!
=))
Just love it dude!
Maldito córtex.
Tudo culpa do frontal.
E venha dizer que não lhe leio,ora bolas!
amo-te.
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